Quem não se sente...

...não é filho de boa gente.
Sempre ouvi dizer.
Estou preocupada.
Sou uma pessoa normal, tenho marido, filhos, a minha mãe e a minha avó.
Claro que estou preocupada!
Temos em nós que estamos trancados em casa e que estamos protegidos...durante quanto tempo?
A minha mãe está sozinha em casa, nós...pois...um dos adultos tem que sair, em caso de maior necessidade (prevê-se uma vez a cada semana) para tratar do básico, do nosso e da minha mãe, que o S. deixa no quintal dela, para não se encontrarem no momento da recolha. Ela está aflita de saudades dos miúdos e sozinha dias a fio a cabeça começa a dar só para a asneira.
Falamos todos os dias e usamos videochamada...mas não é a mesma coisa!
Enquanto estava a trabalhar in situ, a coisa ainda ia, com nervos, mas ainda ia.
Quando nos mandaram para casa, a coisa tomou outra dimensão e quem não tinha acordado, viu-se a levar uma tapona e a acordar à força.

Porque com dramatismos não vamos a lado nenhum, mas se dissesse que estou quieta e tranquilamente à espera que passa...estava definitivamente a mentir.

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